Resenha: Animal Attraction, Reckless Love

Agora, os super administradores do blog, como super fodas que são, sem temer a fúria desnorteada do Savóia, decidiu por maioria de votos (dois, no total) fazer uma análise detalhada do novo cd do Reckless Love, Animal Attraction. Relaxe, ouça o cd, curta bastante, comente, diga que nos ama, que nos deseja, mande fotos pseudo-sensuais para nossas caixas de mensagem (só as mulheres, pelo amor de Deus), e faça parte da nossa história!

Animal Attraction

A banda começa mostrando que não tá pra brincadeira. Já manda uma música que fica ótima no meio do show, mandando ver em um solo super cadenciado, uma cozinha bem trampada e refrão totalmente Def Leppard!! “Everybody got an animal inside”... quase tive um derrame quando ouvi. Pensei em todos os pobres coitados que não sabem o que é hard rock, e ficam me enchendo o saco. Coitados, todos vocês. TODOS!! P.S.: Sav, Deus te abençoe, meu filho... hauauhauhaha

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Uooooooooooou, aqui é o Mumu! A segunda estrofe é minha, só para avisar e para que eu não tenha minhas bolas arrancas na dentada pelo Poke em um Fatality bem sucedido.

É incrível como logo na primeira música o CD já mostra suas garras. Impossível não dizer, mesmo tão prematuramente, que a banda está evoluindo cada vez mais. Eu, particularmente, nunca pensei que veria um trabalho como esse de uma banda dessa geração. Digo, um trabalho que ficaria no mesmo patamar de bandas como Def Leppard, Kiss e Van Halen em seus melhores anos... Mas, como uma cena de nu frontal da Julia Roberts, me pegou totalmente de surpresa!

Speedin’

Depois de uma entrada totalmente Joe Satriani, uma palhinha de Pepe na guitarra, Olli entra pra detonar tudo, em uma música que parece uma homenagem ao Kiss. Quando chega ao refrão, a impressão é que estamos de volta aos anos 80. Como eu amei essa época!!

A parte do solo é uma amostra do profissionalismo do pessoal, que também sabe se divertir. Detalhe para a parte mais “Van Halen” da música. Show de bola!!!

P.S.: Música para ouvir no carro!!!

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Apesar de discordar da entrada totalmente Satriani (Simplesmente por eu não conseguir gostar do cara), concordo totalmente com o Poke no seguinte detalhe: É uma música para se ouvir no carro durante uma perseguição em alta velocidade e, no banco de trás, carregando uma bomba relógio-nucelar pronta para explodir em 60 segundos, isso tudo enquanto foge de uma horda de zumbis-canibais-lentos a la Romero.

Só para dar ênfase: Imagine tal perseguição em plenos anos 80.

DEU PRA SENTIR A PRESSÃO?

Born to Break Your Heart

Essa música foi amor a primeira vista. “I am your destiny...I was Born to break your heart, you knew it right from the start”... Como não ficar louco com essa música? O refrão é a coisa mais pegajosa que eu ouvi desde “Heartbreak Station”, do Cinderella. A levada meio AOR dá o tom mais romântico dessa faixa, apesar de eu não considerá-la uma balada. Ela tem uma letra bem realista, sobre uma pessoa que sabe que vai machucar a outra se embarcar em uma relação. Acho que merece um adendo aqui. Se as pessoas de hoje vivessem mais o que ouvem nas letras das músicas, acho que teríamos menos separações, corações quebrados e tal. Amor é algo que não se deve falar a esmo. É algo que deve vir com o tempo, conhecendo a pessoa, e quando a paixão esfriar. Relacionar amor com sexo é algo totalmente errado. Tesão e ódio podem funcionar bem, assim como amor sem tanto sexo. Novelas Sucks!!

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‘’I was Born to break your heart’’ ! PORRA! Você sente todo o espírito da coisa só de ler essa frase! É, no mínimo, genial! E caralho, pelo amor de Strogonoth, essas linhas de teclado a la Van Halen, dando a levada AOR dita pela puta, digo, pelo Poke, me deixam apaixonado. Estou falando de amor! Amor puro!

Hot

Com um início super show, e um refrão que lembra “Photograph” do Leppard, Olli manda um vocal super marcante na primeira estrofe, passando para o refrão sem frescura! “It’s getting hot, hotter than I ever had”... Destaque para o solo, que é uma pedrada nas idéias. Manda ver, e dá uma vontade imensa de ouvir esse cd super bem-acompanhado. Essa sim é uma balada indispensável para todos os hard rockers.

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Essa é A música do CD. Com sua pegada mais moderna e pop, deixou muitos fãs da banda putos! Que chupem um Centauro nível 12, eu achei genial! Ou vão dizer que não se lembram do Bon Jovi, em seus melhores anos, dando tal flertada com essa pegada moderna? Ou mesmo o Kiss? Hot faz seu quadril balançar sozinho, é um efeito automático. Neste momento, eu estou para pular e rodar feito uma gazela loira. Estou falando de amor, dude!

Fantasy

Essa é a parte intimista do cd. Com uma melodia que lembra fácil fácil os filmes dos anos 80, quando o mocinho sempre dirige por uma rua molhada (mesmo sem ter um sinal de chuva), enquanto a sua namorada olha pela janela, imaginando se ela dá pro vilão da história e deixa o mocinho mais enciumado, para depois ela perceber que ele era um canalha, e o mocinho aceitá-la de volta, porque ele tem bom coração; ou se ela pede um cheeseburger pelo telefone. “Love it ain’t easy”. Não poderia haver uma letra que se encaixasse tão bem na música. Dá pra ver que o Oli fez bem em não ir para o Crashdiet. Pow, ele seria super criticado, pois todo mundo ia falar que ele tinha que ser igual ao Dave Lepard. Considero o Crashdiet à beça, mas sei que é melhor para cada um seguir seu rumo. E foi o que ele fez. Valeuz.

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A Ballad do CD, se não considerarmos a ‘Born to break your heart’ como uma, claro.

‘Your love is like a fantasy’. DAMN YOU ALL, RECKLESS LOVE! Tal frase é melhor que todas as cantadas e tiradas românticas que você poderia imaginar. Qualquer garota ficaria molhada! Até eu fiquei molhado!

Dirty Dreams

Começo totalmente Boston! Um hino de hard rock! Uma mulher que faz uma pessoa se sentir uma “virgem tendo sonhos sujos” é uma mulher que merece me conhecer melhor!! Nuuuussa!!!! “She has the age she has the experience, she made me her toy”… Eita!!!! Mim gosta!!

A banda consegue colocar melodias no momento certo, e as letras foram mais elaboradas do que o primeiro cd, auto entitulado. Eu gostei muito dele, mas esse cd, em particular, mostra um crescimento enorme. Aliás, eu não sei se já falei aqui, mas hard rock é um estilo que poucas pessoas entendem a fundo, porque é algo que vai além de ouvir as músicas e se vestir de maneira extravagante. É algo que fica marcado para sempre.

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O hit do CD! Na minha opinião, ‘Dirty Dreams’ consegue ser mais pegajosa que a ‘Hot’! E o meu quadril está remexendo como nunca! Damn you, Reckless Love!

Dance

Essa música é hors concours. Excelente! Fica até difícil avaliar essa música, porque me faltam adjetivos. Pensar em uma mulher na penumbra, executando movimentos acrobáticos dignos de uma pessoa com uma elasticidade incrível, com olhos pidões e fogo nos lábios!!! Mais destaque para a guitarra de Pepe, que estava possuído quando as gravou.

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Incrível como as músicas ficam cada vez mais pegajosas. Algo que achava que não era possível acaba de acontecer. Como não se sentir dentro de um filme de Detetive dos anos 80, investigando um clube de Strip, com várias garotas executando manobras acrobáticas de invejar o próprio Robin? Incrível!

Agora tenho que ir buscar o meu quadril. Já volto.

Fight

Momento para o hard rock digno de Ratt. Difícil não pensar nos vocais de Stephen Pearcy mandando nessa música que parece música de final de filme de ação. Nessa parte eu fico pensando que ainda bem que eu não to com o carro agora, porque seria uma coisa louca!! Mas todos os meus amigos estão dormindo, e não gostam de hard rock. Damn you all!!!

“Baby tonight, Just because I like, I Will piss her off and I will get her wild!” Não tem como não gostar dessa música!!!

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Agora a coisa toda começa a ficar mais pesada! Já volto, tenho que colocar o meu capacete.

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Cock and Loaded, vamos lá!

É impossível não pensar em uma perseguição em alta velocidade com tais músicas... Os integrantes da Reckless Love devem gostar de perseguições de carro, é a única explicação!

Como eu disse que estava ficando mais pesado, note os vocais do Ollie nos refrões, já dosados com um leve Drive e, entrando com a batida e as linhas de guitarra e baixo totalmente bem trabalhadas, dão um clima mais selvagem nos refrões. Mais Wild. Rawr.

Switchblade Baby

Essa música tem uma melodia até bem motorhead, com um vocal calcado em Hanoi Rocks. Com isso na cabeça, eu penso: “Tem como essa música ser chata”? Não, não, NÃO!!!!

Olli detona com seus gritos a lá Joe Elliot. Nesse momento, começo a perceber que o cd tá acabando, e eu to ficando deprimido, ainda mais porque fui abrir a última cerveja, e ela explodiu, e a cozinha tá cheirando a cerveja e eu to sóbrio demais!!! Maldito Savóia!!

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Melodia mais pesada, clima mais pesado, tudo tão pesado quanto o Snorlax, mas não tão hetero.

Sweet Bayblade... Opa... Digo... ‘Switchblade Baby’ têm claras influências de bandas como Motörhead, Hanoi Rocks ou, até arrisco dizer, Kiss na época do ‘Revenge’. Será? Se não concorda, deixa seu comentário. Se for mulher, não esqueça de anexar o seu MSN e uma foto no final.

On the Radio

“On the Radio” tem todo o jeitão super sleaze que a banda prega com vigor. O refrão é daqueles que te deixa feliz, como quando você faz um gol e o pessoal todo do time vem te cumprimentar. É disso que é feito a vida. Por mais que ela não seja 100% justa, é muito mais foda viver do que pensar em dar um fim a ela.

Nesse momento, Mumu tá tendo orgasmos múltiplos porque ele falou que conversou com Jim Gillete no facebook. É isso ae, cara!!!!

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Eu até comentaria da música agora, mas eu estou tão Tiete que devo tietar. JIM GILETTE, VOCÊ DETONA, SEU PORRA! Totalmente receptivo e, hoje, no segundo dia que falo com ele, me dando dicas sobre Vocal e Música ao todo. Exemplo a ser seguido como pessoa e ídolo.

Coconuts

Última faixa do cd (exceto na Inglaterra, onde tem a “Young and Crazy”). Essa faixa é totalmente festiva, típico de fim de festa. Me lembra muito o estilão de David Lee Roth na malandragem. Gostei do estilo que eles deram a ela. Faz com que a gente ouça até o final. Aliás, eu gostaria de deixar claro como eu avalio um cd. Se eu tenho que pular uma faixa, o álbum começa a perder pontos. Vejo que tem muita faixa que tem dedo do produtor, e isso me emputece muito. Pra que tentar fazer uma coisa comercial, sendo que a propaganda escassa e o puxa-saco eterno de bandas “mainstream”, que não fazem nem metade do que as bandas menores se propõem a fazer? Mas é algo que sempre vai existir no mundo: gente imbecil!

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Concordando com o Poke na pegada David Lee Roth que mesmo o Ollie, tanto nos palcos quando nas músicas, tem notável influência e referência. Mas, devo confessar que essa música não me agradou tanto como as outras. Devo estar perdendo a sensibilidade do lado oncinha da força? NÃO, NÃO, NÃÃÃÃÃOOO!

Young And Crazy

Essa música foi uma das primeiras que eles anunciaram, não entendo porque só entra como bônus track. Mas tudo bem. A música é poderosa demais, mostra mesmo como seria o cd dos caras. A mensagem é super positiva, algo que tá ficando até raro esses dias.

Músicas de mela-cueca lotam as rádios. É isso ou então coisas sem sentido como “It was all yellow...” WTF?!?!

Bom, é isso ae!! Foda o cd, foda hard rock, foda a vida e tudo que tem de bom e ruim nela!!! Só por causa desse cd eu vou na faculdade só pra encher o saco de todo mundo!! Mesmo que não seja o meu dia de ir. Alguém tem que servir de sparring pra mim!!! Hahuauhaauhauhauha

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Por que cargas de caralhos essa música entrou como Bônus? Na minha opinião, que vale tanto quanto um saco lotado de estrume de égua, a ‘’Coconuts’’ devia ser a música bônus! ‘Young and Crazy’, para mim, é um hino! Pegajosa, viciante, riffs marcantes, cozinha bem trabalhada. Repito, por que caralhos ela é uma música bônus? E só para os ingleses? Malditos tomadores de chá, damn you all! DAMN YOU ALL!

ATUALIZANDO:

Devido ao recente fato do youtube ter tirado todas as músicas do site, por causa da reclamação da gravadora, que quer ganhar dinheiro, estamos disponibilizando o link para baixar o cd na íntegra!!! Só clicar aqui. Abraços (nos homens) e beijos (nas mulheres) dos heróis da resistência!!!

AHOY!!!!!