Estrague um roteiro e seja feliz!

tarde da noite. Por alguma razão ignorada uma mulher escreve em seu diário com uma letra linda de fazer inveja (até mesmo porque ninguém em filme tem letra feia. Se tem, eu nunca vi…), sendo interrompida por um barulho que vem da floresta perto da sua casa (ela dorme num quarto tão alto quanto a porcaria de uma masmorra, e ainda assim ouve qualquer barulhinho de folhas caindo, galhos quebrando, etc…). Sem se preocupar com vento encanado, gripe, sinusite, flores brancas e o diabo, ela abre a janela sedutoramente, inclinando seus melões feudais sobre a sacada. Ela suspira pensando ser seu amado (Insira um nome aqui. Eu to escrevendo o roteiro, não tenho tempo para trivialidades), que agora deve estar nos braços de Morfeu, pensando nela nua, sem roupa, despida, pelada e ainda por cima ao natural, com objetos tão lascivos que só poderiam ser descritos como a versão macabra de Kama Sutra.

Ela fecha a janela e quando pensa em retornar ao seu diário, uma presença em seu quarto! (A fonte vai mudar para causar impacto, ou porque eu esqueci qual eu estava usando…)

Sem palavras para descrever o abominável ser que a encarava, encena um grito, que é interrompido pela rapidez da criatura que adentrara seus aposentos, não se sabe de onde, como, quando ou por quê. A voz do “ser” sussurra ao seu ouvido que a ama desde os primórdios dos tempos (coisa que todo vilão fala para conquistar a mocinha. E isso funciona, viu? Eu testei… Joey Aprova!)

Ela reluta. Ele insiste. Ela diz que está noiva e pretende se casar. Ele diz que seu relacionamento será infeliz e ela morrerá decepcionada. Ela pára e pensa. Ele diz que a vida dele tem sido miserável até vê-la, e que não pretende desistir dela nunca. Ela reflete que, de repente, umazinha sequer não dói. Ele diz que “umazinha” para ele envolve coisas intensas, como vibradores besuntados de TNT, velas com 18 pavios, preservativos estriados para aumentar o prazer e uma caixa de palito de dente. Ela não entende: Porque um palito de dente?

Ele a agarra de novo e a arremessa na cama, onde já cai totalmente despida. Então ela vê que ele não quer só brincar de uma versão doentia de “Twister”(conforme especificado a seguir, de duas formas:

1 – A forma que todos conhecemos e amamos:

2 – A forma Savoiânica de jogar:

yap….)

Ela nota que sua inocência, pudor, virgindade, força, sangue, poder, capacidade Jedi de esnobar todos que são feios e/ou pobres, estão em perigo.

Ele deita ao seu lado, e a beija. Ela "reluta", mas depois pensa, “oh, What the Sav…” e se entrega aos encantos do estranho, sem saber quem ele é direito, de onde vem, para onde vai, como entrou no seu quarto, se ele é vacinado, se ele é irmão do Zando, se tem herpes ou se fez a mesma coisa com sua tataravó, que dorme no quarto ao lado, tem só um olho, uma perna, três pés, um dedo na testa e só fala coisas como “blerf”, “Kazoooo”, “pinês”.

Ela tira sua roupa(a do estranho, do cara, viu? Ela já está sem roupa! Se achou que eu ia errar, tá achando que eu não li isso aqui depois que eu terminei de escrever? Trollll), dizendo que entende a aflição do ser, mas que sente por ele um desejo inconsequente, igual acordar querendo ouvir Paula Fernandes, peidar embaixo do edredon, colocar a garrafa de água vazia dentro da geladeira, colocar meleca embaixo da poltrona. Enfim, acho que ele entendeu.

Ela se entrega com tanta fome, tanta paixão, que ele se sente acuado. Não era isso que ele estava pensando. Ele queria uma pessoa para partilhar a eternidade, e não uma f*** qualquer.

Ela lhe aplica uma chave de braço. Ele tenta fugir. O beijo grego torna-se então, inevitável. Ele chora. Preservou por tanto tempo para ver que a sua inocência estava, enfim, perdida. Ele, que só queria uma pessoa para brilhar ao sol junto com ele, lendo diários insossos de vampiros com seu irmão tarado, tomando refrigerante de sangue (hauahuauhahuauhuhha, a sacada foi boa, viu? Mumuh Approves!).

Era tarde. Seu amor fora deturpado. Ela só pensava “naquilo”.

Aliás, até a Dona Bela tem mais expressão que a Bella Swan. Oh, yeah, my dear… (Dona Bela, Bella Swan…? Troll detected!!)

Pois é. Se você leu este roteiro com cara de “Hã?”, saiba, pobre mortal, que isso é o que a indústria cinematográfica tem empurrado goela abaixo à nova geração.

Vemos hoje em dia uma gama de histórias interessantes sendo violadas sem dó por pessoas que não tem noção de criatividade. Aí incorpora novos elementos à trama, que a deixa mais sem explicação ainda, e só porque tem uma protagonista com problemas corriqueiros, faz com que as pessoas se identifiquem e vejam o filme. Aí danou-se. O resto é história.

Até mesmo clássicos são destruídos pela mídia sacana. Aumentar o nível de sangue por cena não faz a história ficar melhor, pelo amor de Sav!!! Coloquem história, contexto, trama paralela!!! Alguma coisa, por favor, ponham alguma coisa no filme!!!

 

 

 

Só reparar. Um filme começa, tem um elemento ou outro apelativo, mas tudo bem, isso é Hollywood. Aí aparece peitos na tela, e logo depois, por esse pecado, a dona dos peitos morre! Aí o filme passar para a protagonista, que além de ter peitos feios, é tão deprimida quanto trabalhador na fila do INSS, com problemas que seriam facilmente resolvidos com uma conversa franca com os pais, amigos descartáveis, clichê da antiga trilogia “MANÉ – GOSTOSONA – APAIXONADINHO – EMO”. Tá duvidando? Pega ae “Pânico”, “Crepúsculo”, “Garota Infernal” para confirmar o que eu to dizendo.

Aí a película se desenvolve mostrando um ser antigo, descendente de uma geração tão sanguinolenta quanto Tarantino, conhecidos no submundo pela crueldade, brutalidade, filha da putagem, trollagem, sacanagem, uzuragem e falta de camaradagem com os outros, que não sei porque Sav’s se apaixona logo pela pessoa mais insossa, indo de encontro com as antigas filosofias da família, que, de uma hora para outra, parece aceitar tudo numa boa! PORRAAAAAAA!!!!

Só nessa parte, eu já agradeço ao Amer, por ter tido paciencia de ver os filmes da série Crepúsculo para postar a resenha. Alías, as resenhas ficaram melhores que os filmes. Confiram.

Mas deu para reparar? Seres milenares, que povoam lendas do mundo inteiro, têm sua criação bem arraigada no folclore mundial, são estuprados sem dó! Vampiros brilhantes? Luta entra clãs? Robert Pattinson? ENOUGH!!

Eu achava que quando os efeitos especiais ficassem super fodas, veríamos filmes com contexto semelhante aos antigos, porém com uma qualidade mais foda que nunca!!!! Mas o que tem acontecido é o seguinte:

1 – Filme tem bom roteiro? É filme independente

2 – Tem bons efeitos? É filme arrasa-quarteirão e chato

3 – Sav teve muitas visitas no vlog dele? Não sei o que é isso.

Exemplo disso é o excelente “Deixe ela entrar” (que por incrível que pareça, não é um filme pornô de Lex Steel ou Kid Bengala), que é totalmente estrangeiro (Suécia, we love’ ya! Sabe porque? >),

e leva em consideração um ponto da mitologia vampírica, de só entrar se for “convidado”. Olha que foda! A história, não a Puma Swede… Bom ela também é… ai ai…. booooobies!

Pois é, pequenos leitores ávidos de conhecimento inútil. Dá para fazer um bom filme usando técnicas simples, como fazer um bom roteiro. É só o que pedimos. Um roteiro. Pode ser pequeno. Não ligamos. Desde que a história seja boa. O resto a gente suporta…. Já aguentamos ver Winona Rider em “Drácula” e ninguém reclamou dela porque o filme é foda!

É isso por hoje, pessoal. Se gostou, comente! Se não gostou, comente! Se achou esse blog por acaso, comente! Se viu o vídeo do Sav no youbrubbles, comente! Mas lá no vlog dele, aqui não. Se achar que esse post foi pouco troll pro seu gosto, comente! Sei que eu não trolei muito, mas é porque a história inicial já me tomou todo o tempo….

Ahoy!